Léo Canhoto e Dino Santos Léo Canhoto e Dino Santos - Nuvem Negra

Em meu apartamento sozinho fechado
Eu tenho chorado sofrendo demais
Desde da-quele dia da cruel partida
Amarga despedida, não esqueço mais

Uma carta escrita sob o travesseiro
Gesto traiçoeiro marca da traição
Que deixa sua vítima
Nos escombros da vida
E foge sem piedade, qual bala perdida
Estilhaços do ódio que mata a paixão

Amor traiçoeiro onde estás agora
Minh'alma te implora meu soro da vida
Minha nuvem negra, minha dor eterna
Onde é a caverna que estás escondida
Venha visitar me doce menina
Me aplique a forfina em seu beijo sereno
Seu corpo é o remédio, para os meus dias fatídicos
Meu soro ofídico vem do seu veneno

Me encontro abeira do abismo profundo
Deixando este mundo, deixando esta dor
Me mande um recado trazendo esperanças
Ou me atire a lança que mata este amor
Eu sei que na vida, ninguém é de ninguém
Todos tem o direito de ir ou de ficar
Ninguém é obrigado a viver com alguém
Não sentindo amor, sem gostar e sem amar